quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

COMUNICAR É PRECISO

Criamos este BLOG para ampliar a comunicação com as famílias. Nossa intenção foi a de reunir, em textos breves, as nossas ideias e ações pedagógicas de modo a divulgar, esclarecer e contribuir com os pais na educação das crianças e jovens.

Durante todo o ano, muitos outros mecanismos de informação foram utilizados por nós para explicitar nosso trabalho e garantir o entendimento de todos sobre a proposta pedagógica da escola. Mas, entender é apenas o começo. Queremos que as famílias participem, se envolvam e atuem de forma ativa e parceira com a escola.

As Reuniões de Pais, realizadas durante o ano todo, têm o propósito da troca presencial, importantíssima para o fortalecimento dos laços e aberta aos mais variados temas e questionamentos.

As circulares no caderno de recados e nos e-mails,  para a Educação Infantil e o Fundamental 1, procuram informar sobre as ações e necessidades de cada grupo em um tempo mais curto, para que o trabalho aconteça no tempo planejado, informando sobre os projetos, passeios, leituras, etc.

As Redes Sociais também foram utilizadas para divulgar entre a nossa comunidade escolar de agora - e as de outros tempos com nossos ex-alunos queridos, os projetos e as aprendizagens de cada segmento.

Fizemos também pesquisas eletrônicas de opinião a fim de garantir que todos participassem com ideias para a implantação da nova proposta de atividades complementares.

O nosso site traz as informações mais gerais e, para os alunos do Fundamental 2 e Médio, na área restrita, estão as consultas as lições e trabalhos, além da divulgação do boletim trimestral.

Os relatórios individuais e de grupo são instrumentos importantes de comunicação sobre o trabalho. Utilizados pela orientação escolar e nas entrevistas para esclarecer sobre o aproveitamento escolar de cada aluno.

Os eventos são também importantes para comunicar e compartilhar de forma muito prazerosa o que vivemos na escola: Momento da Copa, com conhecimentos e vivências de futebol; Dia das Mães com oficinas pedagógicas sobre os projetos de classe; Festa Junina com a troca de prendas; Dia dos Pais com a oficina de Robótica; Semana das Crianças, com a troca de livros e a Apresentação Final, com homenagem a Dorival Caymmi.

Assim, encerramos este ano tão intenso, repleto de conhecimentos e esperamos ter comunicado da melhor forma todo o empenho, a competência e o carinho de nossa equipe, para oferecer aos nossos alunos o melhor em educação. 

Temos já muitas ideias e intenções para realizar no próximo ano! Pedimos que aproveitem qualquer um destes meios para entrar em contato conosco e oferecer suas contribuições e opiniões para trabalharmos ainda melhor no próximo ano.

Que seja um FELIZ 2015!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O Ensino de Física no Colégio Hugo Sarmento

O curso de Física do Colégio Hugo Sarmento preza pelo desenvolvimento das mais diversas competências e habilidades por meio de uma proposta pedagógica que apresenta uma Física curiosa, investigativa e atraente para os estudantes. 

Conceitos, leis e fórmulas, tão fundamentais para o curso de física, estão sempre vinculados ao seu uso cotidiano, privilegiando o conhecimento aprofundado dos significados físicos em vez de simples memorizações.

Procurando desenvolver nos estudantes uma postura autônoma, crítica, criativa e ética e com a finalidade de atender ao máximo às necessidades individuais de cada um, as aulas são sempre dialogadas e adotam metodologias variadas. Aulas teóricas, práticas, saídas pedagógicas, desenvolvimento de projetos intra e interdisciplinares são alguns exemplos.

 
Projeto: máquinas do Renascimento

 As atividades práticas, sejam elas reais, realizadas no laboratório e em outros espaços da escola, ou virtuais, realizadas com o auxilio de softwares computacionais, têm presença constante nas aulas de Física. Este tipo de atividade é fundamental para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes, pois, possibilita a observação e análise de fenômenos que nem sempre são abordados em aulas teóricas, fazendo com que conceitos complexos sejam internalizados de maneira gradual e significativa. 

 
Atividade experimental: O teodolito e outros métodos para a medição de altura de objetos.

Visitas a museus e parques científicos, universidades, exposições e outras atividades pedagógicas que avançam para além dos muros da escola, possuem um valor ímpar, pois, além de permitirem uma visão global e atualizada das ciências, agregam conhecimentos que não estão previstos nas diretrizes curriculares, mas que são fundamentais para a formação social e humana.

 
Saída pedagógica – visita ao Museu Catavento
 

Pretendendo oportunizar aos estudantes um futuro acadêmico e profissional promissor, tão almejado pela família, não perdemos de vista o foco nos exames vestibulares. O material didático do sistema UNO, que é adotado pela escola, traz muitas informações e exercícios de grandes vestibulares atualizados e que contam com uma plataforma digital excelente. Além das explicações teóricas auxiliadas por recursos tecnológicos e demonstrações experimentais, as aulas em sala são aproveitadas para a resolução de exercícios pelos estudantes. Em alguns momentos, isso é realizado em grupo, para promover a interação social e facilitar a troca de conhecimento entre eles. Em outros momentos, os exercícios são realizados individualmente, para averiguar o conhecimento adquirido por cada um e adaptá-los aos processos seletivos universitários. 

Existem, também, os simulados que são realizados ao longo do ano e seguem os padrões do ENEM e de grandes vestibulares, que vêm com a intenção de familiarizar os estudantes com esse processo seletivo.

O grande diferencial do curso fica por conta dos projetos intra e interdisciplinares que são elaborados ao longo do ano. Norteados por um eixo temático comum a todas as disciplinas, os estudantes aprendem a desenvolver projetos com destaque para os aspectos socioambientais, que têm como objetivo final a construção de um protótipo.

 
Projeto: Pontes
 

Harmonizando ciência, arte e tecnologia, o trabalho que é apresentado durante a mostra se inicia com um processo de pesquisa e planejamento, passando por etapas de estudo, análise, discussão, produção, finalização e apresentação do produto desenvolvido para os demais estudantes. 

Durante a confecção dos experimentos, os estudantes passam a trabalhar em equipe, a manusear ferramentas manuais e elétricas de forma segura, além de lidar com conflitos, aprendendo a achar soluções alternativas para superá-los. 

 

Para além da Física

Durante as aulas experimentais de Física realizadas com o auxílio dos computadores, os estudantes tiveram contato um microcontrolador denominado Arduino, que foi usado para coletar dados e realizar análises experimentais.

Os estudantes perceberam que o Arduino pode ser conectado a diversos sensores e, com isso, realizar a automação de diversos dispositivos eletrônicos. Animados com essa descoberta, resolveram incluir tal tecnologia aos projetos que foram desenvolvidos durante o ano. 

Para isso, precisaram de algumas aulas extras direcionadas para a compreensão sobre o funcionamento do Arduino e de programação, que estão além da matriz curricular do curso de Física, mas muito interligados a ela.

Desse interesse e do afinco que os estudantes demonstram ao trabalhar com os projetos, notamos que existe uma grande disposição por parte deles em aprender temas que estão vinculados à robótica. 

As atividades didáticas propostas para um curso de robótica permitem a introdução de conceitos científicos mais avançados, além de aprimorar as habilidades motoras, o processo criativo, estimular a curiosidade e o espírito investigativo, contribuindo para o aprendizado de conteúdos por meio de atividades lúdicas e contextualizadas.

Buscamos, assim, contribuir para a vivência do trabalho em equipe fortalecida por relações de respeito e ética.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Aprender a falar bem é conteúdo escolar


No nosso dia a dia precisamos nos comunicar de diversas maneiras, pois, escrevemos e falamos o tempo todo. A escrita sempre foi uma das tarefas primordiais da escola, mas, e a comunicação oral? O ensino da língua oral está previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais e deve ser uma prática que prepare os alunos para diferentes contextos de comunicação.

Assim como a escrita, a língua oral está organizada em gêneros – entrevista, seminário, debate, exposição, entre outros. Os alunos aprendem as características e a estrutura própria de cada um. Para que esta aprendizagem aconteça de maneira significativa, o aluno precisa ter um propósito comunicativo: para quem eu vou falar? O que vou falar? Como vou falar. Desta maneira, os alunos desenvolverão sua capacidade de expressão em situações de comunicação.

No nosso dia a dia, as situações de expressão oral são planejadas para que contemplem os diferentes contextos de comunicação que existem em nossa sociedade. Um deles, bastante desafiador, é o de realizar uma exposição oral para um grupo de pessoas, com o objetivo de ensinar / explicar algo. Planejar, organizar sua fala e expressar-se com clareza são objetivos do nosso projeto Ensinando e Aprendendo, realizado no 4º ano. A proposta é a de que os alunos ministrem uma aula para seus colegas sobre um conhecimento adquirido fora da escola como, por exemplo, ensinar uma receita, uma técnica de desenho, uma dobradura, etc.

Além do desenvolvimento das habilidades de expressão, esse projeto tem como objetivos: favorecer o desenvolvimento da autoestima, compartilhar uma habilidade e, principalmente, oferecer ao aluno a oportunidade de vivenciar todas as etapas e procedimentos necessários para a apresentação de uma aula aos colegas de classe. 

Para a realização do projeto, contamos com a parceria das famílias, pois é em casa que os alunos precisam definir seus temas, preparar os materiais e ensaiar. Neste processo, precisam de mais auxílio do adulto, pois, prever a organização do tempo, do material, do discurso e do espaço ainda é uma tarefa difícil. Por isso a escolha do tema deve ser algo possível de ser ensinado no tempo e no espaço previstos. A participação dos colegas também deve ser prevista, por isto a aula pode ter a forma de uma oficina.

Na sala de aula, a professora tem o papel fundamental de incentivar os alunos a encontrar suas habilidades, contando sobre as oficinas anteriores e despertando no grupo a vontade de ensinar e aprender com os amigos. 

Neste ano de 2014 foram realizadas, na classe do 4º ano, 24 aulas/oficinas com diferentes temas e, assim, o grupo teve a oportunidade de vivenciar momentos de muitas descobertas, diversão e aprendizagem.  Os maiores desafios relatados pelos alunos foram: dominar o nervosismo e a administrar o tempo. 

Ao final, cada um realizou uma autoavaliação e pôde refletir sobre o seu percurso, discutir sobre os desafios vividos e ouvir dicas para aprimorarem sua próxima apresentação. O momento de avaliação é sempre importante, pois ela garante que os alunos e o professor possam perceber as conquistas e planejar os próximos passos. 

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A Educação Física no Colégio Hugo Sarmento

A Educação Física inserida no projeto pedagógico da escola tem como objetivo principal incentivar os alunos a descobrir suas habilidades e preferências dentro das práticas corporais, dando prazer e sentido a elas, desenvolvendo, assim, o hábito saudável de se exercitar. Esta disciplina deve, progressiva e cuidadosamente, conduzir o aluno a uma reflexão crítica que o leve à autonomia no usufruto da cultura corporal de movimento.

Os conteúdos da disciplina devem adquirir complexidade crescente com o decorrer das séries, tanto do ponto de vista estritamente motor (desenvolvimento de habilidades básicas, combinadas e especializadas), como cognitivo (da simples informação à capacidade de análise, de crítica). Em todas as fases do processo de ensino, deve-se levar em conta os conhecimentos prévios dos alunos, suas características, capacidades e interesses, nas perspectivas motora, afetiva, social e cognitiva.

 

Desta maneira, parte-se do variado repertório de conhecimentos que os alunos já possuem sobre diferentes manifestações corporais e de movimento, a fim de ampliá-los, aprofundá-los e qualificá-los criticamente. Deste modo, espera-se incentivar o aluno, ao longo de sua escolarização e após, que participe e usufrua o jogo, o esporte, a ginástica, a Yoga, reconhecendo e incorporando a atividade física como instrumento de qualidade de vida.

 

A proposta da Educação Física, ao longo de toda a escolarização, é trabalhada de forma espiral e gradativa, com objetivos claros para cada fase do desenvolvimento. Nas séries iniciais do Ensino Fundamental I, os objetivos estão centrados no desenvolvimento e na consolidação das habilidades motoras básicas. Nesta fase, a Educação Física contribui para o desenvolvimento pleno do aluno, considerando que a atividade corporal é um elemento fundamental da vida infantil, e que uma adequada e diversificada estimulação psicomotora guarda estreitas relações com o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social.

  

A estratégia consiste na utilização de jogos, brincadeiras de variados tipos e atividades de autotestagem, trabalhos individuais e em grupos, com o propósito de que o aluno vivencie o maior número possível de variações e, por meio delas, se descubra corporalmente. Dessa forma, os conteúdos são organizados de forma crescente, do simples para o complexo, conforme as capacidades motoras, cognitivas e afetivo-sociais da turma. Fica também como objetivo da Educação Física, e das aulas que envolvem práticas corporais, justificar a necessidade do movimento; compreender e conhecer diversos jogos, esportes, ginástica, lutas; entender, respeitar e criticar regras; assimilar o conceito de equipe e cooperação; conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um aspecto básico da qualidade de vida; adotar atitude de respeito mútuo, dignidade e solidariedade na prática dos jogos, lutas e esportes. 

 

A partir do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, deve-se promover a iniciação em jogos da nossa cultura, aproximando-os dos esportes tradicionais. É importante considerar que, nessa fase, a aprendizagem de uma habilidade técnica deve ser secundária em relação à concretização de um ambiente e de um estado de espírito lúdico e prazeroso, valorizando mais o processo do jogo e não seu resultado. Desta maneira, a adesão do aluno à aula não dependerá somente de sua habilidade física, proporcionando a inclusão na aula de Educação Física. 

 

Durante o ensino fundamental o aluno será incentivado a se expressar corporalmente por meio de brincadeiras, danças da nossa cultura e festivais. O aperfeiçoamento em habilidades específicas e a aprendizagem de habilidades mais complexas devem ser buscados no Ensino Fundamental II, assim como o aprendizado e o conhecimento das modalidades esportivas como o basquete, o handebol, o voleibol e o futebol.

Aprender a competir faz parte da aula de Educação Física 

Não há como negar que o fenômeno social competição esteja presente na escola e na Educação Física escolar. A competição, inserida de modo descontraído nas aulas, encanta e motiva os alunos, além de proporcionar momentos de alegria e cooperação, sendo mais uma oportunidade de desenvolver a criatividade, a socialização, o raciocínio, a coordenação motora, os domínios afetivos e psicomotores. 

 

No contexto da Educação Física, a competição é um dos maiores incentivos para os alunos por proporcionar um desafio individual e coletivo. Ao invés de constituir uma prática excludente, as brincadeiras e os jogos competitivos, quando bem direcionados pelo professor, preparam os alunos para prática esportivas futuras, oportunizando a compreensão da importância e das frustrações associadas a este processo. Dentro de um contexto bem planejado, ela propicia um momento rico para o aprendizado e a melhora da autoconfiança.

A vitória e a derrota são consequências naturais nos resultados das atividades de competição. Saber lidar com estes resultados, organizar-se em grupo e praticar o respeito às diferenças são habilidades sociais que devem ser trabalhadas no ambiente esportivo, a fim de que o aluno possa inserir-se no grupo positivamente e conquistar seu espaço.

Os princípios que norteiam as aulas de Educação Física do Colégio são:

Princípio da inclusão

Mesmo sabendo que a habilidade motora é muito importante para a realização das atividades propostas na aula de Educação Física, os conteúdos e estratégias escolhidos devem sempre proporcionar a inclusão de todos os alunos, incentivado cada um a participar e contribuir conforme sua habilidade, seja ela física, social ou afetiva.

Princípio da diversidade

A escolha dos conteúdos deve, tanto quanto possível, incidir sobre a totalidade da cultura corporal de movimento, incluindo brincadeiras da nossa cultura, jogos, esporte, exercícios e prática de aptidão física, atividades rítmicas, expressivas, a dança e a luta. 

Princípio da complexidade

Os conteúdos devem adquirir complexidade crescente com o decorrer das séries, tanto do ponto de vista estritamente motor como cognitivo.

Princípio da adequação ao aluno

Em todas as fases do processo de ensino deve-se levar em conta as características, capacidades e interesses do aluno, nas perspectivas motora, afetiva, social e cognitiva.

 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A aprendizagem de línguas estrangeiras na nossa escola

O aprendizado da Língua Inglesa e da Língua Espanhola torna-se imprescindível devido à sua importância como instrumento de comunicação universal e meio de integração no mundo atual caracterizado pelos avanços tecnológicos, pelo grande intercâmbio entre os povos e conhecimento da cultura dos países que as adotam.  Além disso, é indispensável desenvolver capacidades multilinguísticas e multiculturais para que o aluno possa interagir no mundo de hoje, tendo uma habilidade a mais em direção ao seu futuro.

Na Educação Infantil, situações do cotidiano são apresentadas valorizando as atividades  da vivência dos alunos  iniciando, assim, o processo de ensino-aprendizagem de um “mundo” em outra língua com objetos e experiências que os alunos já conhecem na língua materna. Amplia-se o vocabulário das crianças e a segunda língua é inserida em um contexto significativo. Isso é feito por meio de jogos, brincadeiras, músicas, vídeos, leituras e projetos.

 

No Ensino Fundamental 1, o aluno conhece novas estruturas linguísticas, experimenta uma constante ampliação do vocabulário e constrói uma base segura para desenvolver a fala e a escrita da língua inglesa por meio de atividades que envolvem jogos, diálogos, leitura e escrita, escuta atenta de conversas e canções, participação em pequenas dramatizações.  Esta abordagem leva em conta o que o aluno construiu sobre a linguagem e considera que a língua materna, muitas vezes, serve como mediadora para o aprendizado da língua estrangeira.
O trabalho proposto em sala de aula se alinha com os princípios da teoria da atividade social que tem como primeira característica o foco na construção de significados partilhados. Estes organizam as experiências de aprender por meio de atividades relevantes e de tarefas de interesse do aluno, para que ele se capacite a usar a língua-alvo para realizar ações de verdade. Essa abordagem favorece, portanto, a interação entre alunos por meio de atividades em grupo e em duplas. O vocabulário é ensinado de forma contextualizada e visa satisfazer as necessidades do aluno para desenvolver determinadas atividades comunicativas.
A grande prova de uso do idioma acontece na viagem de imersão: dois dias de vivências no English Camp provocam o uso dos conhecimentos em situações prazerosas junto aos amigos e professores.
No Ensino Fundamental 2, as aulas de Inglês contam com um material didático embasado nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que articula valores sociais, propostas interdisciplinares e tópicos do cenário atual.
No âmbito das propostas interdisciplinares, projetos têm sido desenvolvidos com os alunos unindo disciplinas como Inglês, Ciências e Artes, a fim de despertar a consciência sobre nutrição e saúde. No 8º ano, por exemplo, nas aulas de Inglês foram elaborados cartazes inspirados nas discussões sobre o filme Super Size Me, com a teoria das aulas de Ciências e a execução nas aulas de Artes.
O curso de inglês no Ensino Médio propõe continuar desenvolvendo as competências linguísticas que os educandos adquiriram durante o Ensino Fundamental. Ele parte de uma revisão de conteúdos gramaticais estudados anteriormente, porém com maior aprofundamento e contextualização, o que condiz com a faixa etária e o amadurecimento dos alunos nessa fase.  

Aliados aos conteúdos gramaticais que são abordados através de exercícios de aplicação, identificação e contextualização, os alunos desenvolvem um aprofundamento de vocabulário que contribui para uma maior instrumentalização para a leitura, compreensão e interpretação de textos variados, o que será de suma importância em provas do ENEM e vestibulares.  

A metodologia utilizada (Inquiry-based learnig) nas apostilas "UNO BEcome" interage muito bem com as mais variadas técnicas educacionais (inteligências múltiplas, aprendizagem cooperativa e colaborativa, construtivismo). "Inquiry" pode ser definida como a busca pela verdade, pela informação ou conhecimento através da experiência e de questionamentos (buscar respostas para os fatos que nos são desconhecidos ou aprofundar nosso conhecimento sobre o que vimos ou ouvimos falar), o que implica precisar ou querer saber. 

É importante lembrar que, durante toda a vida, os indivíduos são movidos, se desenvolvem e aprendem através desse processo. Dessa forma, "inquiry" visa o envolvimento com a aprendizagem trabalhando com as habilidades e competências dos alunos, permitindo-lhes buscar as soluções para seus questionamentos e problemas enquanto constroem um novo conhecimento.
  

Além da metodologia atual e atraente, a plataforma do Sistema Uno apresenta grande variedade de instrumentos e informações para professores e alunos, oferecendo  abordagens diversificadas com aprofundamento nos temas, abrindo um leque de informações que ampliam o conhecimento da matéria em questão, sua relação com outros componentes curriculares e com o mundo.

Utilizando conhecimentos prévios específicos da disciplina, visão de mundo e constante atualização em relação aos fatos contemporâneos, os alunos são expostos aos mais variados temas (atuais ou que tenham implicação à compreensão dos mesmos) e sempre são levados a refletir, discutir, promover questionamentos, partilhar e expressar suas ideias ou opiniões. Dessa forma, trabalham no sentido inverso dos testes de múltipla escolha, o que os habilita a compreender e escolher a alternativa correta, quando expostos às mesmas. Assim, essa forma de trabalho desenvolve várias habilidades, atitudes e pensamentos, bem como a resolução de situações-problema que habilitam as pessoas no processo de aprendizagem durante sua vida pessoal e profissional.

E o español? 

¿Cuál es tu APELLIDO? ¿Prefieres una TAZA, un VASO o una COPA para esta bebida? Ella dio un BRINCO ¿Quieres comer un PASTEL? Estas simples palavras podem causar situações engraçadas e até embaraçosas. 
     
A língua espanhola é o idioma oficial de 21 países. A grande maioria dos países que fala espanhol fica nas Américas. Isso mostra a força e a marca deixada pela colonização espanhola no continente americano. O espanhol, também chamado de idioma castelhano, é língua nativa de quase 400 milhões de pessoas e mais 100 milhões a usam como segunda língua. É a segunda língua mais falada do mundo como língua nativa, atrás somente do mandarim. 

É um idioma muito procurado pelos brasileiros que desejam estudar uma segunda língua. Apresenta grandes semelhanças com o Português, fato que ajuda quem deseja aprender a falar espanhol. Esta semelhança que faz com que seja tão convidativo a aprendê-lo também se torna o grande vilão, pois todos acham que sabem falar “algo” de espanhol ou, como se costuma dizer, todos falam o “portunhol”.

O ensino de Espanhol no Colégio Hugo Sarmento, já a partir do 6º ano do Fundamental 2, existe desde 1994. O curso pretende reunir o estudo específico da língua espanhola ao aprendizado das manifestações culturais dos povos falantes do idioma, visando a uma formação mais ampla do indivíduo. Pretendemos que nosso aluno conheça outras culturas e modos de sentir e ver o mundo. Em alguns momentos, os textos apresentados levam à reflexão sobre os papéis nas relações que estabelecemos socialmente.
 
Para que isso aconteça, apresentamos questões que possibilitem ao aluno refletir sobre a cultura dos povos falantes do espanhol, estabelecendo relações com sua própria língua e cultura. Apresentamos gêneros de textos diferentes para que o aluno perceba e utilize o registro adequado a várias situações comunicativas. As atividades propostas levam o aluno a expressar, oralmente ou por escrito, sua compreensão dos textos escritos, da audição de diálogos e leituras, da observação de imagens e de ilustrações. Desta forma, pretendemos que, ao final dos sete anos de curso, a apreensão do vocabulário, de construções sintáticas e de estruturas comunicativas torne nosso aluno capaz de fazer uso da língua espanhola nas mais diversas situações comunicativas.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Avaliação Final – A hora é agora

O final do ano letivo se aproxima e esta é a hora de mobilização de alunos e pais para enfrentar as avaliações finais. Pode parecer que ainda é cedo, mas não é. Muitos alunos ficam preocupados com o desempenho que podem apresentar, enquanto outros sentem um prazer enorme em mostrar suas conquistas e há ainda aqueles que sofrem por terem apresentado um baixo rendimento.

São inúmeras as situações que envolvem o encerramento do ano, mas os pais devem estar sempre atentos para que seus filhos continuem se dedicando aos estudos. Para os alunos que necessitam da parceria e ajuda dos pais para concluir o ano com sucesso, as orientações a seguir ajudam muito.
 
Mesmo antes de o calendário de provas ser divulgado, é hora de o aluno analisar a sua situação em cada matéria, os conteúdos que precisam de mais atenção, de pedir ajuda ao professor no que for necessário, enfim, de tomar consciência do que aprendeu ou deixou de aprender durante o ano. É hora de muita dedicação por parte dos alunos: ler os livros pedidos, caprichar na realização das lições e entregas dos trabalhos, procurar esclarecer suas dúvidas e se preparar para as provas.
É hora também de os pais procurarem se inteirar da situação real dos filhos, de dar abertura para que eles coloquem suas dificuldades, de se prontificarem para ajudar e de fazer com que sintam que têm o apoio de que precisam da família. Não é hora de viajar no final de semana se na segunda-feira o filho terá uma prova difícil!  E não adianta colocar um professor particular esperando que ele possa recuperar os conteúdos uma semana antes da prova! 

O que auxilia muito o aluno nesta época é organizar uma rotina de estudos já para a avaliação do terceiro trimestre, que se inicia agora, na segunda semana de novembro, para os alunos do ensino fundamental 2 e do ensino médio. Os professores tutores, além das orientações de estudos dadas em classe, dão um atendimento individualizado aos alunos que têm maior dificuldade para se organizar para estudar. Os orientadores e tutores do colégio também estão à disposição dos pais para auxiliá-los neste importante momento da vida dos seus filhos.

Agora é a hora de conversar, orientar, trocar experiências, mais ouvir do que falar, cobrar com paciência, ajudar a não dispersar, estimular, apoiar. Desta forma as crianças e adolescentes se sentirão confiantes para superar mais uma etapa de sua vida escolar. 

No site “Educar para Crescer”, do Grupo Abril, recomendamos a realização de um teste “Seu filho está estudando direito para as provas?”, para avaliar se seu filho encontra em casa um ambiente adequado para se preparar para as avaliações, e também a leitura das “15 dicas para ajudar seu filho a enfrentar as provas da escola”, antes, durante e depois das provas.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

5º Simpósio Interno

Simpósio: Reunião para a discussão de um determinado tema (uma questão ou nova técnica, por exemplo). Aqui não são apresentadas as conclusões de uma pesquisa, mas sim a prática, um pouco da teoria e as impressões sobre um determinado assunto que é colocado em debate.”  (biomedicinapadrao.wordpress.com/category/curiosidades/)

Realizaremos, no dia 24 de outubro, o nosso 5º Simpósio Interno.

Este evento, destinado somente para a equipe pedagógica, vem se tornando, além das reuniões pedagógicas semanais das equipes, um importante momento de reflexão e estudo para os profissionais da escola.

O simpósio tem como propósitos principais:
    - A valorização do ofício do professor
    - O estudo da teoria e a transformação da prática
    - A garantia da troca de saberes, experiências e práticas entre os professores de todos os segmentos, da Educação Infantil ao Ensino Médio.

Temos procurado abordar, a cada ano, questões e temas que afetam o cotidiano e a prática docente.

Assim, o 1º Simpósio, realizado em 2010, teve como tema a ”Inclusão” – refletimos e aprendemos juntos sobre como lidar com as diferentes necessidades educativas especiais de nossos alunos.
 

 O 2º Simpósio, no ano seguinte, teve como tema as “Boas experiências na sala de aula”, com assuntos bastante variados, contando com abordagens de todas as áreas de conhecimento.

 

 Em 2012, o 3º Simpósio tratou das difíceis questões relacionadas ao “Bullying”, tema que resultou em um documento importante sobre a conduta a ser adotada pelo nosso Colégio frente a estas questões.

No ano passado, analisamos as diversas práticas sobre “A leitura e a escrita na escola”, refletindo sobre sua didática e complexidade em todos os segmentos e áreas de conhecimento.

 

Neste ano, o assunto proposto será bastante complexo também:

OS DILEMAS MORAIS DA ATUALIDADE
Educar implica, permanentemente, ser um aprendiz 
curioso de seu próprio ensinar
Madalena Freire

Compreender os fatores que influenciam a construção dos valores morais hoje – na família, na escola e na mídia – requer muito estudo e engajamento do professor.

Estas discussões são fundamentais para ajudar a equipe a refletir e a buscar soluções para os diversos conflitos que surgem na convivência dentro da escola.

Os conhecimentos da professora Telma Vinha – sobre a perspectiva construtivista dos conflitos – nos ajudarão a aprimorar nossa metodologia de trabalho. Ela nos propõe sugestões importantes de intervenção, junto aos alunos, que tratam o conflito como oportunidades de aprendizagem.
Como base para as discussões, além de muitos outros textos, utilizaremos o livro “Nos labirintos da Moral” de Mario Sérgio Cortella e Yves de La Taille. Em uma conversa entre os autores, um filósofo e o outro psicólogo, o tema da ética e da moral é discutido no âmbito da família, da escola e da sociedade atual. Os autores tratam o tema de uma perspectiva que vai muito além do pensamento “moralista” e apontam a necessidade de se refletir junto com os alunos sobre suas ações e escolhas.
Segundo Yves, ”a questão é delicada, suscita polêmicas e faz muita gente preferir ficar prudentemente indefinida. Mas ela deve ser enfrentada, do contrário fica-se no limbo e paralisam-se as empreitadas educacionais.”

Cortela afirma: “Eu não tenho dúvida de que a educação e a escola cada vez mais precisarão tratar da crise ética para não cair na armadilha de apenas responder à mera queixa moral em relação à conduta. Pois se existe um problema de conduta, existe uma crise muito mais forte que é o esboroamento da capacidade de vida coletiva.”

Estes serão os temas que movimentarão nossas trocas e estudos neste simpósio. 

Ao propiciar este espaço de discussão e aprendizado, esperamos avançar em nossas práticas e contribuir com o desenvolvimento de nossos alunos e suas famílias.