quarta-feira, 28 de outubro de 2015

INCLUSÃO: uma demanda social que deve ser enfrentada sem rodeios

Uma nova lei tem trazido novamente ao debate a questão da inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas regulares.

Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015.
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.

CAPÍTULO IV
DO DIREITO À EDUCAÇÃO
Art. 27 A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. 
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação

Educadores de todo o país vêm debatendo há anos as formas possíveis da inclusão. Essa não é uma questão nova. 

Em um primeiro momento, ao final dos anos 90, a discussão ficou restrita a questões bem mais simples como mobilidade e acessibilidade dos alunos com dificuldade de locomoção, o que exigiu adaptações nos prédios, classes e mobiliário das instituições. Pensando na enorme diversidade que o país apresentava (e ainda apresenta), naquela época tomou-se conta de que era inadmissível privar um estudante com dificuldades de mobilidade de pelo menos chegar a uma sala de aula. Prédios antigos foram adaptados e os novos passaram a ter a exigência de que deveriam permitir a acessibilidade. Mas o que temos visto é que, apesar de tanto tempo passado e de toda discussão, ainda não temos todas as escolas da rede pública totalmente adaptadas à acessibilidade. 

Com o tempo, não sem embates e discussões acaloradas, uma ampliação do conceito de “inclusão” foi se formando e dividindo, muitas vezes, especialistas, educadores, pais e poder público. Antes relegados a ficarem escondidos em suas casas, longe do processo escolar, ou em escolas especiais, crianças e adolescentes com impedimento de longo prazo, seja de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, por esta nova visão passaram a ter o direito de estarem integrados às escolas regulares. É bem possível imaginar o impacto causado com a entrada destes alunos na rotina do dia a dia pedagógico das escolas regulares públicas e particulares. Professores e equipe pedagógica, que não tiveram formação para atender a essas demandas, ficaram apreensivos.

Hoje, sabemos que, talvez, as escolas regulares não consigam atender indistintamente a todos. Em certos casos, as escolas especiais ainda podem ser necessárias para questões específicas de aprendizagem. Como preparar e encaminhar para o mercado de trabalho, ao final do Ensino Médio, alunos com graves dificuldades de aprendizagem ou transtornos mentais? Como alfabetizar uma criança que não enxerga, em Braille, o sistema de leitura pelo tato? Como ensinar Libras, a Língua dos Sinais, a uma criança surda? Como preparar material didático específico para essas crianças?

Aqui no Hugo, estamos atentos a esta questão já há muito tempo, procurando ampliar a formação dos educadores, tutores e coordenadores da escola. Nas reuniões semanais de professores, além das questões técnicas de como conduzir o aprendizado significativo desses alunos, buscamos focar nas questões emocionais, no relacionamento com colegas e nas relações escola-família. Em nossos Simpósios Internos Anuais, por exemplo, trazemos estudos de caso concretos e debates sobre diversas formas de trabalhar com transtornos de aprendizagem, síndromes e questões psicológicas que estas crianças e suas famílias enfrentam. 

Não é mesmo fácil, mas não é impossível. Alunos novos chegam e é preciso um tempo para conhecê-los e adaptar os planos para cada um. Cada caso é único. Temos tido, acreditamos, sucesso na maioria das vezes, com esforço, muito suor, às vezes algumas lágrimas, sempre buscando uma verdadeira parceria com a família e com os profissionais que atendem às crianças e adolescentes. A ideia é que atinjam autonomia suficiente para que tenham uma vida plena dentro e fora da escola.

O espírito da nova lei, cujo trecho foi reproduzido no começo deste nosso texto, como todas as anteriores, é colocar o deficiente em condições de igualdade e oportunidade para o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais, em especial ao acesso à educação. Esta é uma mudança de paradigma para toda a sociedade, em todos os campos. Não é uma vantagem para essas pessoas. É eliminar as barreiras, não só as arquitetônicas, para permitirmos seu acesso a tudo a que os demais têm à sua disposição. 


A direção do colégio participou ontem, dia 27 de outubro, de um debate organizado pelo Sindicato das Escolas Particulares sobre a aplicação da nova lei. Com representantes do Conselho Estadual da Educação, de membros do Ministério Público, advogados, supervisores da Secretaria da Educação de São Paulo e centenas de diretores de escolas, inúmeras dúvidas foram levantadas acerca da razoabilidade da aplicação da legislação como foi apresentada, dos aspectos legais e práticos da sua implementação. Por exemplo, discutimos sobre a possibilidade de se estabelecer o número ideal de alunos com necessidades especiais em cada classe para que os mesmos sejam incluídos de verdade. Questões como esta ainda vão demandar muito debate e exigirão bom senso.

Parte da crítica feita à nova lei é a transferência da responsabilidade do poder público de grande parte de suas obrigações para o setor privado. Custos com acompanhantes terapêuticos, cuidadores, tradutores de linguagem de sinais, adaptações diversas de materiais deveriam ser assumidos pelo Estado, ainda que na forma de isenção de impostos.

 A inclusão é uma demanda social que deve ser enfrentada sem rodeios. Porém, exigirá o esforço de toda a sociedade e de todos os envolvidos no âmbito governamental, nas escolas e nas famílias. Acertar todas as expectativas e vencer os preconceitos também deverá merecer a atenção de todos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Do-in nas aulas de Yoga

Por Claudia Cosceli

Neste ano, inspirados pelo tema da China, estamos trabalhando com os alunos do fundamental I, nas aulas de Yoga aqui no Colégio Hugo Sarmento, a técnica chinesa de automassagem chamada Do-in

O uso dessa técnica estimula os mesmos meridianos estipulados pela Acupuntura, distribuídos por todo o corpo. A ideia de trabalhar com os alunos se deve ao fato de o organismo infantil ser mais receptivo e sensível à massagem energética, exibindo pontos e áreas reflexológicas inexistentes nos adultos.

Durante as aulas, os alunos são orientados a perceber mais as manifestações de desconforto do corpo como alteração do sono, dores que surgem em dias mais frios e aprender a prevenir e amenizar. 

O Do-in não tem nenhuma contraindicação, podendo ser feito em qualquer período da vida da criança. No entanto, como o organismo infantil é mais sensível e receptivo à massagem, o cuidado com o toque deve ser observado. Os alunos já estão usando essas técnicas em casa e nos relataram que a têm aproveitado bastante. 

Para praticar o Do-in

O Do-in não só é uma automassagem, como também é diagnose e rápida cura do corpo praticada por aqueles que desejam operar grandes transformações dentro de si, e para aqueles que desejam aprimorar suas funções orgânicas e, em especial, aos que despendem muito talento ou energias em suas atividades.

Dessa maneira, o Do-in cria e mantém a saúde, a harmonia, a vitalidade, a paz e a felicidade por dentro e por fora. Quem conhece e pratica o Do-in elimina todas as doenças antes mesmo que elas se iniciem. As atividades físicas e mentais são produzidas por vibrações que se originam fora do nosso corpo.

As séries de fricções, leves “pancadas” e suaves massagens demonstradas neste método prático ultrapassam os simples exercícios físicos. 

Quando um órgão funciona mal, os pontos ao longo dos meridianos correspondentes a esse órgão ficam doloridos e enrijecidos, antes mesmo que o próprio órgão se manifeste. Normalmente um ponto de pressão é dolorido ou sensível ao tato, ou dói espontaneamente quando a energia é excessiva. A massagem do Do-in libera e acalma essa energia, quando congestionada, ou ativa-a no caso de deficiência.

É necessário apenas manipular os pontos indicados sem se preocupar com a natureza do problema, uma vez que o meridiano saturado suprirá o insuficiente, eliminando bloqueios e fazendo a energia vital fluir livremente através do organismo.
Para que essas práticas possam ser realizadas em casa, mostramos aqui um caminho para que isso se realize:

1   Saudação ao Sol

 
 

2  Os pontos de pressão mais importantes estão localizados em volta do pulso. A massagem nessa região beneficia todos os meridianos que passam pelo braço: pulmões, intestinos grosso e delgado, triplo aquecedor (sistema linfático) e coração.


3  Dobre cada dedo e estale-o em duas juntas diferentes; isso permitirá que a energia vital se acumule nas juntas e jorre mais vigorosamente assim que a pressão cesse.


4  Esse ponto (intestino grosso) localizado na região carnosa entre o polegar e o indicador não deve doer quando pressionado. Se no seu check-up diário o encontrar sensível, é indicação de que o cólon está debilitado. Para curá-lo, massageie esse ponto profundamente até que a carne se torne flexível.


5  A massagem do meridiano do coração é importantíssima para o tratamento desse órgão. Pressione, na palma da mão, logo abaixo da articulação do dedinho de ambas as mãos.


6  Belisque ou aperte os lados da unha do dedo mindinho – isso beneficia o coração e transfere a energia “Ki” para o meridiano vizinho (intestino delgado) com maior rapidez. Para salvar a vida de uma pessoa que estiver sofrendo um ataque do coração, aperte esse ponto fortemente nas batidas normais do órgão. Trate as duas mãos simultaneamente.


7  Logo abaixo dos olhos começa o meridiano do estômago e, em cada lado superior do nariz, o da vesícula biliar. Pelo centro do nariz passa o meridiano do sistema nervoso. Para estimulá-los, massageie as maçãs do rosto e os lados do nariz com uma fricção enérgica.


8  Com a ponta dos indicadores, pressione os lados do nariz em toda a sua extensão. Esse exercício alivia a congestão nasal e expele o excesso de líquido naquela região.


9  A carótida alimenta a glândula tireoide localizada na base do pescoço. Pressione leve e rapidamente cada lado do esôfago, em toda a sua extensão, de cima para baixo, para estimular a produção de hormônios e obter uma pele saudável e aveludada.


10  Puxe grandes punhados de cabelo repetida e vigorosamente, o que não deverá causar dor e, sim, estimular os meridianos da bexiga e da vesícula biliar. Recomenda-se o exercício para o caso de ressaca ou indigestão.


11  Sente na posição de “lótus” do Yoga, segure os dedos dos pés com as mãos e projete o corpo para trás e para frente, imitando o movimento de uma cadeira de balanço. Esse exercício estimula o meridiano da bexiga.

 

12  Os meridianos do sistema nervoso, da bexiga e da vesícula biliar estão situados ao longo das costas e dos quadris. Com os dedos fechados, martele toda essa região.


13  Penetre os dedos profundamente por baixo da caixa torácica, estimulando o fígado à direita e o baço à esquerda. Se tiver dificuldade ou se isso ocasionar dores, é sintoma de inchação do fígado, provocada por excesso alimentar ou de bebidas alcoólicas.


14  O osso do calcanhar influencia a regeneração das células ósseas. Bater os calcanhares ritmicamente no chão, em movimentos de bicicleta, ocasiona choques estimuladores.


15  Rins, bexiga e glândulas sexuais são estimulados beliscando-se fortemente o tendão calcâneo. Se ocasionar dores, é indicação de mau funcionamento daqueles órgãos. Para acalmar qualquer dor aguda no corpo, massageie o tornozelo externo.


16  A massagem nas plantas e dedos dos pés é importantíssima dada a quantidade e variedade de pontos encontrados.


17  Um ponto importante para o tratamento do fígado está localizado na parte superior do pé, pouco antes da junção dos dois dedos internos.


18  Dobre cada dedo do pé para trás, fazendo-o chegar o máximo possível da parte superior do pé. Essa é outra forma de ativar os meridianos do fígado, do estômago, da bexiga, do baço e da vesícula biliar.


Divirta-se com o seu filho e aproveite esse momento para estreitar ainda mais os laços de amor!

Referência do livro: 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Dia do Professor

No Dia do Professor, homenagem a Hugo Sarmento e à nossa equipe

Neste Dia do Professor gostaríamos de homenagear a toda a equipe de profissionais da escola, reconhecendo seu empenho e dedicação para, muito além da transmissão dos conteúdos, contribuir na formação e crescimento de nossos alunos.

Resgatar a importância desta profissão e do grande papel dos professores é fundamental para a construção da sociedade a que todos almejamos.

Um modelo de mestre norteia nossos ideais como educadores – Prof. Hugo de Vasconcellos Sarmento. Comemoraremos 126 anos de seu nascimento no próximo dia 1º de novembro.

O professor Hugoavô da fundadora do colégio, Patrícia Helena Mendes de Almeida, e de sua irmã, nossa vice-diretora, Eleonora Kiehl, e bisavô de João Mendes de Almeida Jr, diretor administrativo, e de Theodora Maria Mendes de Almeida (Tica), diretora pedagógica, nasceu na cidade de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, em 1º de novembro de 1889.

Filho de Luiz Gambettá Sarmento e de D. Francisca Cabral de Vasconcellos Sarmento, fez o curso primário em São João, tendo sido alfabetizado também em alemão. Depois estudou em Itu, no Colégio São Luiz, dos padres jesuítas, e fez o ginásio no Instituto “Culto à Ciência”, de Campinas.
Cursou a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e se casou, aos 19 anos, com Carolina Augusta Loyola de Andrade, da família Ribeiro de Andrade, também de São João da Boa Vista.


Com a chegada dos filhos, o professor Hugo Sarmento se viu obrigado a abandonar o curso de Medicina um ano antes de se formar. Começou, então, a dar aulas particulares e mudou-se para Poços de Caldas, MG, onde fundou o “Instituto Progresso”, com Escola Comercial e Curso Normal. Durante a epidemia de gripe espanhola, trabalhou incansavelmente, tendo ajudado a salvar inúmeras vidas com medicamentos por ele manipulados.

Voltou para sua cidade natal para fundar o “Ginásio São João”, esta a obra de sua vida, para a qual ele e sua esposa, Dona Carola, tiveram dedicação total. Equipou o “Ginásio” com materiais importados da Alemanha, formando um excelente laboratório de Química, Física e Biologia. Tinha o sonho de construir uma grande escola. Nela estudavam os filhos dos fazendeiros da região e aqueles que, sem condições de pagar, recebiam educação de graça. Nunca negou uma vaga a quem quisesse estudar.


Possuidor de grande carisma, era adorado por seus alunos. Tinha o dom de ajudar aos mais necessitados, de estimular os que tinham dificuldade, mas vontade de aprender.
Tinha registro para lecionar nove matérias, tendo sido grande professor de Física. Eram vastos seus conhecimentos científicos e humanísticos – sabia grego, latim e até esperanto.

Mestre por excelência, com ele todos aprendiam. Dono de didática própria, exerceu o magistério com grande dedicação. Pelas cartas que deixou, vemos sua nobreza e enorme bondade. Nosso colégio foi fundado segundo seus princípios educacionais.

Dificuldades políticas e econômicas o impediram de levar adiante seu projeto de escola, tendo sido, então, professor e diretor de diversas escolas públicas na região da Mogiana em São Paulo e em Minas Gerais. 

Além de nossa escola, uma rua e uma escola pública, em sua cidade natal, e uma praça na região do Jockey, em São Paulo, também levam seu nome.

Em nosso colégio, permanecem vivos o exemplo e os ensinamentos de Hugo Sarmento, educador essencialmente humanista. 

A partir deste exemplo de grande mestre, nesta data homenageamos a todos os professores que por aqui passaram, deixando sua valiosa contribuição, e a cada um dos que estão hoje conosco, exercendo a nobre função de educar.  

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O ENEM no Hugo Sarmento

Por Elio Molisani Ferreira Santos

Outubro é o mês em que todos os olhos estão voltados para o ENEM. 

Na mídia, quando se fala em Educação, o tema recorrente é o ENEM e, com certeza, você já teve a oportunidade de participar de discussões, por vezes até acaloradas, sobre a importância dessa avaliação.

Aqui no Hugo, toda a equipe de professores do Ensino Médio está constantemente atenta às exigências do exame e às mudanças que esta prova tem sofrido ao longo dos anos.

 

Apesar de o assunto aparecer na mídia principalmente em outubro, é importante entender que a preparação para o exame não se faz somente nesse mês ou, tampouco, apenas na 3ª série do Ensino Médio. Os bons resultados no ENEM estão atrelados à aprendizagem do estudante ao longo de todo o ciclo básico, que se inicia no Ensino Fundamental I e até na Educação Infantil, e se intensifica ou se conclui no Ensino Médio.

Este exame, que é aplicado simultaneamente em todo o território nacional, foi criado em 1998 e, inicialmente, era utilizado para avaliar a qualidade do Ensino Médio das escolas públicas e privadas como um todo. Servia para avaliar as políticas para o segmento a partir de um conjunto de habilidades e competências que um aluno deveria ter ao final do curso.   
Atualmente, porém, é utilizado como critério de seleção por cerca de 500 universidades que usam o resultado do exame para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular. Serve, também, para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Serve até mesmo para o ingresso em algumas universidades portuguesas.

Isso causou uma mudança significativa no formato do exame, que passou de uma prova avaliativa para uma prova classificatória, sendo possível perceber uma cobrança maior de conteúdos específicos de determinadas áreas do conhecimento.

Nas três séries do Ensino Médio, aqui no Hugo, todos os professores abordam constantemente assuntos relacionados ao ENEM, discutem e solucionam questões específicas e cobram em suas avaliações assuntos similares. O material adotado pela escola contempla em todos os módulos os conteúdos exigidos e traz para o cotidiano dos alunos os desafios que vão enfrentar.  


Além disso, em cada trimestre é realizado um simulado com características semelhantes ao ENEM, dando a oportunidade para que o estudante se familiarize com o exame, o tempo de realização das questões e as regras da prova que ocorrerá ao final do Ensino Médio.

Em especial, quando se aproxima a data do exame, os professores se reúnem para uma aula conjunta, o  “AULÃO DO ENEM”. Neste dia os professores debatem e resolvem junto com os alunos diversas questões, possibilitando uma visão interdisciplinar do exame. Neste ano, os estudantes da 2ª e 3ª séries tiveram a oportunidade de tirar todas as dúvidas sobre o ENEM em dois encontros que ocorreram nos dias 9 e 12 de setembro.

No Colégio Hugo Sarmento, todos os estudantes têm a igual possibilidade de prestar o ENEM e a excelência que buscamos a cada ano é refletida não apenas pela nota obtida no exame, mas também na aprovação de nossos estudantes em diversos concursos vestibulares.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Criança ou Adolescente? A passagem para o 6º ano: “– Eles estão crescendo!”

 Por Valéria Galego

Quando os pais percebem que seus filhos estão encerrando o 5º ano do Ensino Fundamental 1, muitas emoções e pensamentos surgem. As preocupações com o novo momento estão mais presentes no dia a dia; afinal, os meninos e as meninas estão em um período de transformações físicas, emocionais e intelectuais.

Neste período da passagem para o Fundamental 2, os pais já se perguntam: Como ajudar?  Como acompanhar? Como entender essas mudanças? Para saber mais, veja o texto “As Mudanças de Ciclo na Escola”.

Nesse momento, nossa atenção para as famílias e alunos é essencial. Assim, todos os envolvidos podem se sentir seguros neste período de mudanças. Sabemos que não é tarefa fácil para os pais, nem tão pouco para os alunos. 

Para atender a essas expectativas, atendemos aos pais em uma reunião para contar sobre como trabalhamos esta passagem e fazemos as orientações necessárias para as mudanças, em casa e na rotina escolar. 

Além das questões pedagógicas, os alunos vivenciam transformações físicas e emocionais, o corpo que cresceu, os sentimentos que surgem e não têm como evitá-los. Ora pulam e correm no recreio, que passa a ser nomeado de intervalo, ora se posicionam como adultos em uma conversa. Amadurecem em ritmos diferentes e precisam lidar com as amizades, a sexualidade, a construção de explicações mais complexas. Esses e outros aspectos são naturais, próprios dessa fase, mas, quando acompanhados pelos adultos, conseguem entender mais a complexidade do mundo ao seu redor.

Para os alunos, a passagem acontece de forma cuidadosa quando propomos encontros semanais para discutir assuntos de interesse do grupo voltados para o período da Adolescência, preparados pela professora e pela orientadora. 


Esta é uma grande oportunidade de fortalecer os vínculos de confiança com os adultos e de amizade e respeito pelas questões de seus colegas.

Para vivenciarem a convivência com os alunos mais velhos, aos poucos vão se reaproximando de colegas com quem já dividiram o espaço em anos anteriores. Uma das atividades propostas para o reencontro é a ida ao teatro. Juntos, alunos do 5º e do 6º anos assistem à peça e trocam suas experiências. O musical “Os Recicláveis” de Tony Brandão, trata de questões como o primeiro amor, ética nas relações, o mundo digital, consumismo e uma reflexão sobre como podemos viver de forma sustentável. 


 

Durante esse reencontro muitos assuntos surgem, mas, ainda não são suficientes para atender às expectativas dos alunos. Então, preparamos o segundo encontro na escola com os alunos do 6º ano, carregado de novidades: acordar mais cedo que o horário habitual, encontrar alunos e professores que fazem parte do mesmo ambiente, mas não fazem parte da convivência diária, ter aula de Espanhol, uma professora só para Geometria, observar que os livros e cadernos nas trocas de aulas saem da mochila e não são distribuídos pelos colegas e professores, como no Ensino Fundamental 1. 

Essas são apenas algumas ações que ajudam os alunos no ingresso a um tempo em que as diferenças continuam existindo ao longo da escolaridade. O apoio e o acompanhamento da mesma orientadora do Ensino Fundamental 1 amenizam muitas das situações que os alunos vivem nessa transição. As conversas individuais e no grupo, com a orientadora, são frequentes, o papel de cada um no grupo e a autonomia que se espera dos alunos precisa ser mediada, principalmente no inicio do ano quando observamos atitudes bem diferentes em cada um. 

Enquanto alguns alunos, nessa fase de passagem, parecem mostrar comportamentos assimilados de um adulto, outros parecem lutar para preservar atitudes mais infantis. O mesmo podemos dizer quando recebem uma proposta de trabalho: alguns alunos surpreendem pelo entusiasmo e outros necessitam de um acompanhamento contínuo dos professores.

Esses e outros assuntos aparecerão intensamente nos próximos anos da vida desses alunos. Todo esse processo pode carregar em si valores geradores de conflitos, o que é difícil para pais, educadores e para os alunos, mas também são ricos em surpresas, descobertas e conquistas. 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

China: O que ainda temos a aprender?

Por Leonardo Masaro - professor de Filosofia do Ensino Médio

 
Trabalhos de Júlia Hausner B. de Melo e Olívia Murin Augusto – 3ª s. Ensino Médio

A China causa, hoje, um misto contraditório de inveja e medo. Inveja pelo crescimento a mil por hora que nós, brasileiros, tanto desejamos; medo pelo efeito destruidor de seus produtos baratos sobre nossa economia e sobre o planeta, pela incompreensão diante daquelas pessoas falando aquela língua estranha pelas ruas do centro da cidade. China: perigo amarelo ou modelo de sucesso?

É preciso, pois, estudar e conhecer melhor a civilização chinesa, destinada a um papel central no século XXI. Aqui no Hugo Sarmento todos temos devotado nosso projeto anual a esta tarefa. Com meus alunos do curso de Filosofia de todo o ensino médio, um trimestre foi dedicado – como não poderia deixar de ser – ao estudo do pensamento chinês.

O que se passa na cabeça deles? Não exatamente o mesmo que nas nossas, embora sejamos todos igualmente humanos. É que a China, dona de uma cultura milenar, possui todo um sistema de pensamento e uma visão completa de mundo muito antigos. 

Enquanto muitos povos ainda estavam se organizando, e muitíssimo antes de inventarmos a ciência, os chineses já haviam formulado as bases de sua visão de mundo. E os pilares são o respeito à autoridade e a preeminência da coletividade sobre o indivíduo.

A sociedade chinesa (ainda?) é algo que nós já não somos: uma sociedade tradicional. Isso significa que aquilo tudo que nossos avós comentavam – respeito aos mais velhos, admiração pelos professores, dever para com a família, obediência incondicional a chefes e autoridades – lá é a mais pura realidade. O pensador Confúcio (500 anos antes de Cristo) chamava isso de filialidade: agir para com os mais velhos e autoridades como um filho diante do pai, e para com os mais novos e inferiores na hierarquia social como um pai diante do filho. Algo bem diferente de nosso comportamento atual, como todos os brasileiros com filhos em idade escolar bem o sabem… 

Estudar a China nos permite ver todas as vantagens e desvantagens desse tipo de sociedade: disciplina, respeito para com os outros, baixo nível de violência, mas, também, autoritarismo por parte dos mais velhos e/ou poderosos, inexistência de democracia, forte resistência a mudanças. 

Esse tipo de visão de mundo faz par com a importância da coletividade e a desimportância dos indivíduos. Um jornalista brasileiro em recente viagem à China espantou-se ao almoçar com chineses. Foi mais ou menos assim:
Chinês: – O que você vai querer?
Brasileiro: – Não sei bem… vocês já escolheram?
Chineses: – Hahahahhaa!!! Hehehahaha!!!
Brasileiro: ???... – Bom, vou provar este Pato de Pequim.
Chinês: – Garçom, Pato de Pequim para todos!

Não somente a pessoa mais importante à mesa escolhe o prato para todos, como paga a conta!! (Claro que o brasileiro, como convidado, não estava pagando…) A ideia de que cada indivíduo pode escolher seu prato e sua bebida, simplesmente não ocorre, assim como não nos ocorre que outros escolham o que nós vamos comer. E isso vige em todas as esferas: muitas vezes os pais escolhem a profissão dos filhos, por exemplo.
Trabalho de Thomas Giurno Destro – 3ª s. Ensino Médio

Assim, a imagem que temos de chineses disciplinados, fazendo tudo sincronizadamente, se “matando” de estudar e etc., é fruto não somente do esforço do indivíduo, mas de toda uma visão de mundo compartilhada por uma sociedade. Entender isso é, também, por comparação, entender o que somos e o que queremos para nós, brasileiros.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A Geografia e o despertar para a dinâmica das cidades

Por Caroline Araújo


Se perguntarmos às pessoas de modo geral “O que é a Geografia?” ou “Por que estudamos essa disciplina?”, a maioria das respostas será sempre voltada à sua relação com a Cartografia, de maneira superficial e óbvia: pintura de mapas, latitude e longitude, com ênfase na ”decoreba”, para saber todas as capitais de países e estados, conhecer todos os rios do país e por aí vai. 

Entretanto, a Geografia vem para ajudar a despertar o olhar, ajudar também a não perdê-lo, isso desde a primeira infância, quando começamos a compreender que existe um mundo além de nossas casas. Ela planta uma sementinha que desperta a curiosidade pelo novo e instiga a querer saber mais sobre o velho, faz relações com outras disciplinas, de modo que o resultado seja a compreensão do funcionamento dessa “máquina” que se chama planeta Terra.

Desde a Educação Infantil, nossos alunos vão se apropriando dos conhecimentos de forma contextualizada, dentro dos projetos como o das Crianças do mundo, dos animais dos Polos, o Universo. Chamamos estas aproximações de "alfabetização cartográfica".

As Ciências Sociais, a partir do Fundamental I, compostas pelos conhecimentos da Geografia e da História, vão trazendo as informações sobre as características do nosso planeta e de suas transformações a partir da ação do Homem.


No ensino fundamental 2, um dos temas de estudo da Geografia se refere à dinâmica e transformações diárias que vivemos nas cidades, atentos ao clima, à economia, ao nosso dia a dia.

Para SPÓSITO, em seu livro “A Dinâmica das Cidades” “[...] não basta apenas observá-la ou viver nela. É preciso observar a sua dinâmica, a sua geografia e a sua história. Ou seja, é preciso observar a movimentação das pessoas em suas ruas, as relações comerciais, onde estão localizados os estabelecimentos industriais [...]” e muitas outras informações que por muitas vezes passam despercebidas, que não são despertadas no período escolar e vão sendo deixadas de lado na fase adulta.

Vivemos uma rotina incessante e desgastante, onde os horários, os percursos, o vivido são sempre recomeçados de forma idêntica, nos fazendo não olhar lá para o lado de fora do vidro do carro, tirando de nossos olhares o despertar para o novo, novo que acontece em questão de dias, horas, segundos, num piscar de olhos. 

Quando vão para o 6º ano, os alunos são voltados para o olhar do percurso, dos mapas mentais, dos croquis, imagens de satélite, fotografias aéreas. Exemplos vividos em sala de aula foram os trabalhos com o 6º e o 9º anos.  No 6º, demos foco a uma atividade de mapa mental: PAGANELLI (2007) afirma que “expressar-se graficamente também é um processo a ser construído. Desenhar uma casa, uma rua, uma granja, um jardim ou a planta de povoado exige abstrações empíricas e reflexivas, coordenação de um ponto de vista e relações e operações topológicas projetivas e/ou euclidianas devem ser acionadas.” Ou seja, os alunos devem pensar em estratégias, usar o imaginário e aguçar a observação dos espaços percorridos e projetar toda essa informação em um espaço reduzido, nada comparado ao real. E como fazer isso?

Durante as aulas construímos um diálogo pautado nos endereços dos alunos; este foi nosso ponto de partida para abrir mais questionamentos e observar se eles sabiam onde moravam. A partir daí, as perguntas base foram:

•  Quais tipos de locomoção utilizam de casa para a escola?
•  Quais as ruas percorridas?
•  Na volta, fazem o mesmo percurso?

Demos exemplos de mapas mentais, tipos de percurso e croquis, tanto do livro didático, quanto de imagens selecionadas para aula expositiva, por meio do PowerPoint, para distingui-los e ampliar o conhecimento, para que em casa os alunos construíssem seu mapa de forma mais eficiente. De uma escala que sai do “eu” e se expande para “um todo”, fazendo com que os alunos queiram saber por onde andam, quais são os caminhos escolhidos para irem até a escola, na volta para casa, na casa do amigo. Orientação e distâncias são fundamentais para que, assim, quando chegarem ao 9º ano, já tenham a percepção das transformações com uma visão mais humana.

A partir daí, a base seja fugir dessa rotina massacrante a que estamos habituados e achamos tão comum. Como fazer isso? Como trabalhar com os alunos essa nova visão? Por meio de uma palavrinha que tem um grande significado – a SERENDIPIDADE. 

Mas o que significa essa palavra tão complicada? Se procurar no dicionário de Português, está lá - “se·ren·di·pi·da·de (inglês serendipity) substantivo feminino:

1.  A faculdade ou o ato de descobrir coisas agradáveis por acaso.
2.  Coisa descoberta por acaso.”

E como consigo agir serendipidamente? Fugindo da rotina! Como? Mudando os caminhos, refazendo seus percursos! 

Sabemos que hoje nossas práticas são baseadas em torno do que seja seguro, o que nos faz limitar nossas ações no cotidiano. O discurso sobre o mundo e a violência na qual vivemos é frequente, reduzindo a nossa vida ao que nos aproxima do que nos protege. Vivemos com medo, as notícias estão aí para comprovar, mas será que nos limitarmos ao ponto de vivermos em núcleos não nos faz reféns?

Trabalhar serendipidade dentro do conteúdo de Geografia é ampliar a bagagem, é tornar humano. É notar um novo prédio e perceber seus benefícios ou malefícios para aquele local. É sair para ir à escola e usar novas rotas, e no meio do novo descobrir o novo, como o quê? Um sebo que nunca fora notado, uma praça com atividades de lazer que nunca havia sido vista, pois nunca havíamos percebido ela ali. Um morador novo que se mudou há pouco, a beleza e a depressão da vida em uma cidade. A exemplo disso, os alunos do 9º ano foram questionados sobre o entorno de onde vivem, se conseguiam identificar mudanças das mais simples às mais significativas na proximidade de suas casas, se conversavam com seus pais, parentes ou até mesmo vizinhos mais antigos para saber se as mudanças foram muitas. A aula foi pautada no despertar da curiosidade em saber a história do bairro onde vivem e, assim, elaboraram algumas questões para a atividade que fariam em casa.

Procissão na R. Girassol, em 1951

A atividade designada foi uma entrevista e eles tinham que entrar em contato com algum morador antigo do bairro onde moram, poderiam ser parentes, como avós ou vizinhos próximos, e aplicar as questões durante a entrevista. O resultado foi muito positivo, a maioria quis falar sobre o que descobriu, sobre as relações e transformações sofridas no local. O resultado disso foi o contato, a história, o imaginário, a percepção.

As aulas são pautadas no olhar da Geografia Humana, mas, claro, sem jamais tirar o mérito dos trabalhos com mapas, sem jamais deixar de fazer as relações com as dinâmicas físicas que a Geografia tem como raiz. A partir desse olhar, – em conjunto com Geografia Humana e Geografia Física – o aluno terá capacidade de interpretar as ações, como uma casa construída em lugar de risco, associar os alagamentos em certas regiões por conta do relevo, entender os motivos de algumas regiões serem mais chuvosas ou frias que as outras e por aí vai. Dando valor aos trabalhos com mapas e a sua devida importância à Cartografia, fugindo da pintura “artística” [pintar por pintar] e fazendo relações e interpretações da maneira mais adequada e valorizada possível.


Como mencionamos no início do texto, Geografia vai além da decoreba, Geografia deixa de lado a visão introspectiva do mundo e parte para a expansão do conhecimento. É necessário que as aulas sejam baseadas na quebra dos paradigmas vividos por ela, e o principal deles é que o aluno deva saber se auto referenciar no espaço, mesmo que não conheça todas as capitais dos estados; afinal de contas, já temos os Atlas Geográficos, inclusive as ferramentas digitais, para nos auxiliarem nisso.

NOTA
"serendipidade", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/serendipidade [consultado em 01-09-2015].

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A Educação Física para além da quadra

Por Raquel Salge

Quando pensamos em Educação Física, logo imaginamos: bolas, coletes de times, jogos e exercícios. No entanto, no Colégio Hugo Sarmento, esta disciplina vai além deste olhar e também está atenta ao aspecto físico dos alunos.

Todos os anos, em nossas aulas, os alunos do ensino fundamental I têm suas medidas de peso e altura aferidas. Com estes dados, calculamos o IMC (Índice de Massa Corporal) de cada um.

O IMC é uma medida de referência internacional reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde). O cálculo é simples, mas permite uma avaliação geral para definir se a relação peso/altura está correta para a faixa etária. Para determinar o IMC, basta dividir o peso do indivíduo (massa) pela sua altura ao quadrado. A massa deve ser definida em quilogramas (kg) e a altura, em metros. 

A análise do resultado é realizada com base em uma tabela que considera a idade e o sexo, permitindo a identificação de situações que caracterizem baixo peso, peso normal, sobrepeso ou obesidade.


 O foco deste trabalho são os alunos do 5º ano, fase que coincide com a chegada da pré-adolescência. Neste período, que começa por volta dos 10 anos de idade, inicia-se um grande processo de mudanças físicas e emocionais. Estar mais atento às mudanças e alterações do peso é ainda mais fundamental para a chegada saudável a esta fase, repleta de novidades. A família tem um papel essencial para estabelecer uma rotina saudável; por isso, os dados coletados são compartilhados e discutidos com os pais em reunião presencial, momento em que dúvidas podem ser esclarecidas e são dadas orientações simples.
O equilíbrio é a palavra chave para a manutenção de um corpo saudável. Este equilíbrio é encontrado na relação entre gasto e consumo de energia.


Se ingerirmos mais calorias do que gastamos, o corpo irá armazenar em forma de gordura e, se o contrário acontecer, iremos perder peso. Com a chegada da adolescência, este equilíbrio muitas vezes é quebrado. O adolescente brinca menos e geralmente faz escolhas por alimentos hipercalóricos.  

Saber escolher é fundamental. Pensando nisso, na disciplina de Ciências, os alunos do 5º ano aprendem noções básicas de nutrição, leitura de rótulos de alimentos, nutrientes, além do preparo de alimentos saudáveis e gostosos. Com este aprendizado, eles mesmos conseguirão fazer escolhas mais saudáveis e conscientes.

 
        
Um dos grandes problemas atuais, relacionados à saúde, é o crescimento da prevalência de sobrepeso e obesidade. O que antes era um problema exclusivo de algumas regiões e classes sociais, hoje não é mais, atingindo o Brasil de forma geral. O IBGE mostrou, neste mês, que o Brasil está engordando. Se continuarmos nesta crescente, em 10 anos estaremos iguais ao país mais gordo do mundo, os EUA, onde um terço da população está acima do peso adequado. 

Pequenas alterações na rotina da família e do adolescente ajudam a encontrar o equilíbrio para uma vida mais saudável.

Nossos alunos do 5º ano estão em plena mudança e nós estamos atentos para ajudá-los a se cuidar e a se conhecer, atuando com uma abordagem multidisciplinar, a fim de assegurar a transição para o próximo ciclo da vida escolar de maneira saudável e estimulando a conquista de bons hábitos para toda a vida.